Brasil abre 437 novos mercados e bate recorde no agro

Escrito por em 17 de Setembro, 2025

Ministro Carlos Fávaro destaca expansão das exportações para 72 destinos e medidas contra tarifas dos Estados Unidos.

 

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), comemorou nesta quarta-feira (17), durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, o marco histórico de 437 novos mercados internacionais abertos ao agronegócio brasileiro desde 2023.

De acordo com os dados apresentados por Fávaro, o Brasil conseguiu ampliar sua presença em 72 destinos, consolidando a posição do país como potência agroexportadora. Entre os avanços mais recentes, o ministro citou a autorização para exportação de sebo bovino a Singapura, destinada ao setor industrial e à produção de biocombustíveis.

Vocação agroexportadora
Fávaro ressaltou que a expansão não apenas reforça a importância econômica do setor, mas também garante estabilidade e fortalecimento das relações comerciais.

“O Brasil está exercendo a sua vocação, verticalizando a produção, gerando emprego e renda aqui dentro. Vejo o país cumprindo seu papel geopolítico de forma eficiente, garantindo a soberania e a estabilidade brasileira e dos países amigos que fazem negócio com o nosso país”, afirmou.

Ele destacou ainda que a abertura de mercados foi possível graças ao esforço conjunto entre o Ministério da Agricultura, o Itamaraty e a política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que trabalhou para reposicionar o Brasil no cenário diplomático global.

Plano Brasil Soberano
Em resposta à decisão dos Estados Unidos de impor tarifas unilaterais de 50% sobre produtos brasileiros, o governo federal lançou o Plano Brasil Soberano. A iniciativa prevê medidas emergenciais para proteger exportadores, preservar empregos e estimular investimentos em setores estratégicos da economia.

Entre as ações anunciadas estão a destinação de R$ 30 bilhões do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) para crédito com juros reduzidos, prorrogação da suspensão de tributos para empresas exportadoras, aumento do percentual de restituição de tributos pelo Reintegra e ampliação das compras públicas de gêneros alimentícios.

Impacto das tarifas e diálogo internacional
Segundo Fávaro, essas medidas, somadas à diversificação de mercados, diminuíram o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos. “Temos hoje um portfólio e grandes oportunidades para exportar os produtos brasileiros, mas também não deixamos de estar conectados com as exportações norte-americanas”, explicou.

Ele lembrou que produtos relevantes foram retirados do chamado tarifaço, como suco de laranja, celulose e cacau. “O diálogo está acontecendo e produtos importantes saíram do ‘Tarifaço’’, reforçou.

Apoio ao setor produtivo
O ministro também reafirmou que o governo seguirá em contato direto com empresas e produtores para reduzir os efeitos das tarifas e incentivar a competitividade.

Todas as ações foram tomadas e estamos abertos a dialogar com empresas, indústrias, comércio, agropecuária, para que todo mundo que for afetado, de uma forma ou de outra, saiba que o governo estará do lado, estendendo a mão para que a gente minimize impactos”, destacou Fávaro.

Por: Guilherme Levorato (247)


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