Após 23 cirurgias Roseana enfrenta tipo mais agressivo de câncer

Escrito por em 20 de Novembro, 2025

A deputada federal Roseana Sarney (MDB-MA) enfrenta um tratamento contra um câncer de mama triplo-negativo, considerado o tipo mais agressivo da doença. Em entrevista ao jornal O Globo, a parlamentar revelou que o pai, José Sarney, não reagiu bem à notícia e buscou se apegar à religião.

“Meu pai é muito apegado a mim, sou filha única. Para ele sou ainda uma menina. Ele ficou bastante abalado, com medo, e foi para o lado religioso. Ele é muito ligado à Irmã Dulce e disse que conversou com ela e ela disse que eu ia me curar. Minha mãe falou uma frase de que eu gosto muito. Ela disse que eu só tenho medo do desconhecido. E agora estou de frente para o desconhecido”, relata Roseana.

A deputada realiza um tratamento que combina quimioterapia e imunoterapia. Segundo a reportagem, o tumor está respondendo bem. Apesar da notícia boa, ela vai ficar de fora das comemorações natalinas da família.

“Minha grande preocupação é não mudar a vida da minha família. Eles agora querem passar o Natal comigo, eu falei que ia para o Maranhão, mas não vou, é muito longe neste momento. Vou passar com meu marido aqui em São Paulo. Espero que o tratamento dê certo e no ano que vem a gente passe todos juntos com tranquilidade”, torce.

ROSEANA SARNEY JÁ REALIZOU MAIS DE 20 CIRURGIAS POR CONTA DE TUMORES AO LONGO DA VIDA
Roseana descobriu o diagnóstico em agosto deste ano, após realizar um check-up. A doença recebe o nome de “triplo-negativo” porque cresce mais rapidamente e tem opções limitadas de tratamento. As células cancerígenas não têm receptores de estrogênio ou progesterona e não produzem a proteína HER2.

No entanto, essa não é a primeira vez que Roseana enfrenta um diagnóstico grave. Ela já operou o intestino, um nódulo no pulmão, teve um aneurisma e outro câncer de mama. Até 2016, ela já havia realizado 23 cirurgias devido a tumores, tanto benignos quanto malignos. A primeira foi aos 19 anos.

A deputada garante que tem uma boa relação com a possibilidade do óbito. “Não tenho medo da morte. Todo mundo tem que se preparar para ela. A morte pode acontecer a qualquer momento, com qualquer um de nós. O que eu não quero é sofrer. Sofrer eu digo é sentir muita dor ou ficar mal da cabeça e dar trabalho para os outros. Eu decido a minha vida se quero continuar vivendo. Já falei para meu marido isso tudo”, refletiu.

Apesar de tranquila, Roseana admite o peso de enfrentar um tratamento desta complexidade aos 72 anos. “Passar por um câncer aos 70 anos é diferente, o corpo está mais debilitado. Não sou mais criança. Sem dúvida o desafio é maior. Mas minha cabeça é muito boa. Tenho momentos de tristeza, mas não são desesperadores. Eu choro, depois rezo, canto, toco violão e passa rápido.”

Fonte: Jornal ‘O Globo’


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