UFPA lidera ranking de concessão de Bolsas
Escrito por Jornalismo Nativa em 9 de Setembro, 2025
A Universidade Federal do Pará (UFPA) é a primeira colocada, em toda a Amazônia Legal, nos resultados de Bolsas de Produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), republicados nesta terça-feira (9). A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPA, Iracilda Sampaio, afirma que a universidade lidera o ranking de universidades do estado do Pará e do Norte do Brasil com bolsas aprovadas neste ano, segundo resultados do Edital Nº 18/2024.
Ao todo, 121 pesquisadores da instituição foram contemplados pelo edital. Além disso, entre os nomes selecionados, 39 (32,23% do total) apareceram na lista do CNPq pela primeira vez, o que indica um percentual maior de novos bolsistas em relação ao ano anterior. O resultado alcançado pelos professores da UFPA colocou a instituição na 11ª colocação geral em relação ao número de bolsas aprovadas por cada universidade e na 9ª colocação entre as universidades federais.
Para a pró-reitora Iracilda Sampaio, a conquista deve ser atribuída a uma série de políticas públicas e investimentos colocados em prática pela Instituição de ensino paraense nos últimos anos. “A Propesp tem uma série de editais de apoio à melhoria da pós-graduação e da pesquisa, assim como novos investimentos em infraestrutura, na participação de eventos internacionais e parcerias internacionais. Como resultado, nos últimos anos, os pesquisadores da casa passaram a se dedicar mais à sua produção científica, a se envolver mais com a pós-graduação, a orientar e a publicar. Em outras palavras: essa dedicação maior à pesquisa e à pós-graduação também é resultante de política institucional”, afirma a pró-reitora.
Prêmio aos pesquisadores em destaque
O Programa de Bolsas de Produtividade do CNPq é uma política pública nacional, que soma cinquenta anos de existência e premia pesquisadores em destaque nas Instituições de Ensino Superior brasileiras, por meio de um auxílio mensal, que ajuda a cobrir despesas relacionadas à pesquisas e atividades acadêmicas, como viagens, compras de livros, eletrônicos, entre outros.
Para que um pesquisador seja destaque, é preciso ter um número expressivo de publicações, participar de programas de pós-graduação, orientar e também se envolver na formação e capacitação de discentes. A cada ano, o CNPQ lança chamadas públicas que determinam a distribuição de bolsas nos três anos seguintes.
Desempenho regional
De acordo com a pró-reitora Iracilda Sampaio, o resultado significa um melhor desempenho da instituição à nível regional. Além disso, destaca que a UFPA está publicando mais materiais acadêmicos e contribuindo na formação de mais pessoas com qualidade. “Isso significa mais reconhecimento da sociedade também, que se desdobra em reconhecimento governamental, uma vez que os recursos recebidos pelos programas de pós-graduação são proporcionais ao número de alunos”, pontua a professora Iracilda Sampaio.
No entanto, a distribuição dos recursos ainda é desigual no país: das 16 mil bolsas implementadas, apenas 2,26% estão na Região Norte. “Agora a gente espera um reconhecimento maior do governo federal: que ele aumente os recursos, aumente o número de bolsas, por exemplo. Fora os 121 pesquisadores aprovados, nós tivemos mais 91 projetos que receberam mérito do CNPq, mas não conseguiram bolsas por falta de recursos. Investir em educação, sobretudo na Região Norte, significa investir na formação de professores, na curricularização do ensino, para gerar conhecimento, gerar resultados e gerar políticas públicas que vão melhorar a vida das pessoas. É para isso que serve a universidade”, conclui a pró-reitora.
Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA