Vale obtém licença para projeto de cobre e investirá US$ 290 milhões

Escrito por em 16 de Junho, 2025

A Vale afirmou que obteve a licença prévia para o projeto de cobre Bacaba, no Pará, e que vai investir aproximadamente US$ 290 milhões durante a fase de implantação. O comunicado foi feito pela mineradora (BOV:VALE3) nesta segunda-feira (16).

A Vale disse que o projeto Bacaba busca estender a vida útil do Complexo Minerador de Sossego, contribuindo com uma produção média anual de aproximadamente 50 mil toneladas ao longo de oito anos de operação.

O início da produção está previsto para o primeiro semestre de 2028, de acordo com a mineradora. O projeto de cobre é o primeiro de uma série que a empresa quer desenvolver na região como parte do objetivo estratégico de dobrar sua capacidade produtiva de cobre na próxima década.

VISÃO DO MERCADO

As ações da Vale subiam 3,20%, a R$ 53,80, às 14h10 (horário de Brasília) desta segunda-feira (16). Isso após a mineradora anunciar que obteve a Licença Prévia Ambiental para o projeto de cobre Bacaba, localizado em Canaã dos Carajás (PA), no complexo minerador de Sossego.

O início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2028, com expectativa de adicionar 50 mil toneladas por ano (kt/ano) à produção de cobre ao longo de uma vida útil de mina de oito anos. A empresa planeja investir US$ 290 milhões durante a fase de implantação do projeto.

O Bacaba é considerado um projeto de substituição para a operação de Sossego, que deve ser totalmente exaurida até 2030. A Vale Base Metals (VBM) detém 100% do depósito — com a Vale controlando 90% da VBM e a Manara Minerals os 10% restantes. O projeto está localizado no polo sul de Carajás, e o minério extraído será processado na planta de Sossego.

Na avaliação do Morgan Stanley, o início das operações do Bacaba integra o programa Novo Carajás, iniciativa voltada a ampliar a produção da Vale no estado do Pará e, eventualmente, dobrar sua produção de cobre na próxima década, dos atuais cerca de 350 mil toneladas por ano.

O banco considera a obtenção da licença ambiental um passo positivo rumo a esse objetivo. No entanto, acredita que os investidores não devem precificar antecipadamente projetos de crescimento de longo prazo e, por isso, projeta uma reação neutra das ações ao anúncio.

Informações Reuters


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